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Governo afirma reaproximação do setor da Saúde à Economia

Governo afirma reaproximação do setor da Saúde à Economia

Recuperar a tutela económica do setor tem sido reiteradamente defendida pela APIFARMA

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A reaproximação do setor da Saúde à Economia, necessidade que a APIFARMA tem vindo a reiterar, foi assumida pelo Secretário de Estado da Economia, João Neves, e pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na Conferência do Conselho Estratégico Nacional da Saúde da CIP “XV Legislatura | A Saúde como Prioridade para a Retoma Económica e Social”, que se realizou a 28 de abril.

 

Na abertura da conferência, o Secretário de Estado da Economia anunciou a intenção do Governo de recuperar o pacto estabelecido, em 2019, entre o Estado e os diferentes stakeholders da Economia, incluindo os principais intervenientes da área da Saúde, para construir o desenvolvimento económico do país. Por seu lado, Lacerda Sales afirmou que “a relação entre a Economia e a Saúde não se estranha neste Governo”.

 

O Presidente da APIFARMA, João Almeida Lopes, reforçou que “a Saúde merece claramente o olhar da Economia” e anunciou que a CIP deverá apresentar uma atualização do referido pacto. “Se todos estiverem de acordo, vamos colocar em cima da mesa um protocolo reformulado de acordo com objetivos e metas realizáveis nos próximos quatro anos”, acrescentou.
João Neves admitiu estabelecer contratualizações com um horizonte de médio prazo para poder responder aos desafios que a Saúde enfrenta, apesar de ressalvar que “o espaço orçamental é um espaço anual”.

 

Também o Presidente da CIP, António Saraiva, defendeu a urgência de assumir a Saúde como área económica e de recuperar a tutela Económica do setor, afirmando o cluster privado da Saúde como um parceiro natural e de referência para a sua sustentabilidade.

 

Na conferência, o Presidente da APIFARMA aproveitou para reforçar ainda a importância da convergência com o investimento europeu e dos países da OCDE em Saúde, o desenvolvimento dos ensaios clínicos para o dobro ou triplo dos 144 realizados em 2021, a implementação de um sistema digital da Saúde equivalente ao que já existe para os impostos e a diminuição do tempo de espera na aprovação da inovação.

 

Em resposta a este repto, o Secretário de Estado da Saúde concordou, tendo considerado “muito importante incrementarmos os nossos ensaios clínicos e podermos comparar com países da nossa dimensão que têm o dobro dos nossos ensaios”.

 

Lacerda Sales reconheceu também com a necessidade de fazer uma transição digital na Saúde. “É uma aposta forte que teremos de fazer através do Plano de Recuperação e Resiliência”.