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Ricardo Ferreira Reis | “Os Estados deviam estar a apoiar este tipo de indústrias que estão muito vulneráveis”

Ricardo Ferreira Reis | “Os Estados deviam estar a apoiar este tipo de indústrias que estão muito vulneráveis”

A importância da Indústria Farmacêutica para a sustentabilidade económica do país foi realçada pelo economista Ricardo Ferreira Reis, professor da Universidade Católica, na entrevista de Setembro da APIFARMA.   O especialista defendeu que “o crescimento económico é urgente”, tendo o seu motor de ser “a inovação, a transformação e a adaptabilidade”, acrescida de […]

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A importância da Indústria Farmacêutica para a sustentabilidade económica do país foi realçada pelo economista Ricardo Ferreira Reis, professor da Universidade Católica, na entrevista de Setembro da APIFARMA.

 

O especialista defendeu que “o crescimento económico é urgente”, tendo o seu motor de ser “a inovação, a transformação e a adaptabilidade”, acrescida de um elemento “que nos falta: a vontade e capacidade de arriscar”.

 

Para Ricardo Ferreira Reis “a inovação é um passo intermédio, crítico, para a sustentabilidade económica que se exige à nossa economia”, frisando que “se há indústria que em Portugal tem dado mostras da capacidade de inovação, tem sido a Indústria Farmacêutica”.

 

Face à pressão inflacionista que ameaça a Europa, não descarta todos os efeitos negativos que dela podem advir, mas, ao mesmo tempo, alerta de que esta é “uma oportunidade de fomentar a inovação” e de serem criadas “novas formas de produção mais eficazes e eficientes que permitam sairmos do nó górdio em que estamos”.

 

Reconhece, porém, que “inovação só existe com remuneração”. Estamos perante um “círculo vicioso do qual vai ser difícil sair e é nessas alturas que o Estado ou os Estados deviam estar a apoiar este tipo de indústrias que estão muito vulneráveis”.

 

O economista deu o exemplo da República Checa, que já apanhou o comboio desta “oportunidade de reindustrializar o país com fábricas que não são de mão de obra intensiva, não o estão a fazer para aumentar o emprego fabril, mas com a robotização da sua indústria”.

 

“Esta jogada de antecipação é uma jogada ganhadora”, afirma, e “se o exemplo europeu seria a República Checa, o exemplo nacional tem sido a Indústria Farmacêutica”.

 

Assista à entrevista completa: