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APIFARMA

Portugal deve ser atractivo a nível de medicamentos

Portugal deve ser atractivo a nível de medicamentos

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A falta de medicamentos em Portugal tem origens multifactoriais, como aliás acontece na Europa e noutras partes do mundo. Portugal deve ser atrativo a nível de produção de medicamentos, quer seja do ponto de vista industrial, quer fiscal, regulatório ou de licenciamentos” afirmou hoje Filipa Costa, vice presidente da APIFARMA na conferência “Escassez de Medicamentos: Farmácias como parte da solução” promovido pela Associação Nacional das Farmácias (ANF).

Há um problema a nível europeu quanto à capacidade industrial, em particular no sector do medicamento, que torna a União Europeia dependente de outros países, defendeu, problema que também afecta Portugal.

Mesmo a nível europeu, “competimos com países que utilizaram o PRR” para desenvolver o sector do medicamento, acrescentou, considerando que Portugal está atrasado neste processo, “mas tem condições que permitiriam diferenciar-se positivamente”.

É importante dar uma resposta positivas aos desafios que afetam a atractividade do país, mas “há capacidade para tornar Portugal mais interessante quer a nível de produção, quer a nível de serviços” dedicados à Indústria Farmacêutica, considerou. A sua localização, a disponibilidade técnica e a existência de recursos humanos qualificados são alguns exemplos que deu quanto a vantagens competitivas do país.

Ainda quanto à escassez de medicamentos, Filipa Costa adiantou ainda a necessidade de “aumentar o grau de confiança entre os agentes da cadeia do medicamento”.

O painel de debate contou com a participação de Jaime Melancia, e representação das Associações de Doentes, Nuno Flora da ADIFA, Nuno Costa, vogal da SPMS, Nuno Simões do INFARMED, Ema Paulino, Presindente da Associação Nacional de Farmácias e Filipa Costa, em representação da APIFARMA.

Na sessão de encerramento, o Presidente do Infarmed, Rui Ivo, referiu que “Incentivos regulamentares, como as isenções, a flexibilidade no regime de preços e a complementaridade europeia” são factores importantes para mitigar as situações de situações de escassez.