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Investimento em Saúde | É urgente avançar para medidas concretas

Investimento em Saúde | É urgente avançar para medidas concretas

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Os diagnósticos estão feitos, é preciso agir. Esta foi a mensagem central deixada pelos participantes na conferência “Atrair investimento em Saúde | Viver Melhor”, promovida pela APIFARMA e que esta manhã decorreu na Culturgest, em Lisboa.

“Está a fechar a janela de oportunidade” para atrair o investimento e fomentar a inovação no sector do medicamento, avisou o key note speaker da conferência, José Almeida Bastos. Para o médico e ex-dirigente internacional da Indústria Farmacêutica, ou o país executa as medidas necessárias “ou não vamos ter um cluster que seja minimamente relevante em termos de inovação farmacêutica”.

O mesmo considerou Filipa Costa, da APIFARMA. A representante da Indústria Farmacêutica no Grupo de Trabalho criado por despacho do Ministério da Economia e do Mar, Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Ministério da Saúde, afirmou que “está para breve o seu relatório final”, que “não trará surpresas aos participantes nesta conferência”.  E desafiou: “A palavra de ordem é: ‘como vamos implementá-lo?’. Haja capacidade e haja vontade para o fazer”.

“Precisamos de sair do marasmo”, incitou o Presidente da APIFARMA, João Almeida Lopes, no encerramento da conferência. Recordou que “todas as caminhadas começam por um pequenino passo” e sugeriu que este seja a aprovação imediata da Lei dos Ensaios Clínicos, acompanhada da atribuição de mais autonomia e independência dos Centros de Investigação Clínica (CIC). Só com estas ferramentas “poderemos crescer” nesta área essencial para o país.

Almeida Lopes defendeu também que, “de uma vez por todas, temos de ter uma Autoridade Reguladora com a agilidade necessária para se ajustar à dimensão crescente da área exportadora da Saúde” e que “funcione atempadamente em todas as frentes”. Por último, desafiou a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) a dar relevo estratégico ao sector da indústria farmacêutica, apoiando quem “mesmo sem apoio, consegue exportar”.

 

 

Uma ideia que tinha sido deixada no início da conferência pelo Presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Armindo Monteiro. “Para conseguirmos atrair investimento em saúde, temos de encarar, de uma vez por todas, este sector como uma prioridade”, declarou, alertando que esta é “uma prioridade que exige investimento”.

Para o Presidente da CIP, “enquanto não tivermos a coragem de abandonar a ideia de que a saúde é uma despesa, dificilmente tornaremos Portugal um país atractivo para investidores deste sector”.