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Hipertensão arterial pulmonar | Uma doença sub-diagnosticada que tem tratamento

Hipertensão arterial pulmonar | Uma doença sub-diagnosticada que tem tratamento

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A hipertensão arterial pulmonar é uma doença incapacitante e incurável para a qual existe tratamento, apesar de sub-diagnosticada em Portugal. Dulce Barbosa, da Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar, e Sofia Alegria, médica cardiologista, especialista em hipertensão pulmonar, são as convidadas para falar deste tema no podcast “Pela Sua Saúde”, de Maio.

Em Portugal estão apenas referenciados 300 casos de hipertensão arterial pulmonar, mas a doença “atinge cerca de cinco indivíduos por milhão”, explica Sofia Alegria. Afeta “mais indivíduos do sexo feminino, entre duas a quatro vezes mais”, pessoas que estão numa “fase de vida muito ativa” e a quem a doença compromete muito a qualidade de vida.

Apesar de nos anos 70 ser “considerada um diagnóstico fatal”, recorda a especialista, “nas últimas décadas houve uma grande evolução” e, depois de tempo de stand by, assiste-se agora a “uma grande evolução, com outros medicamentos, outros alvos alternativos. Acho que vamos ter novamente um boom de tratamentos, resultado do investimento da Indústria Farmacêutica”.

Para a médica, o grande desafio da hipertensão arterial pulmonar “é o sub-diagnóstico e o atraso do diagnóstico”, o que afeta muito a evolução da doença.
Dulce Barbosa é um exemplo desse diagnóstico tardio. “Tinha muita dificuldade em subir escadas, em fazer caminhadas a um passo mais acelerado. Mas fui deixando avançar. Entretanto engravidei”, lembra. Depois do nascimento do filho, “o cansaço era mesmo muito, muito, muito grande, ao ponto de eu não conseguir fazer uma cama, de me pentear, de me vestir, tomar um banho, de falar”.

Diagnosticada com hipertensão arterial pulmonar, o facto de estar num estádio avançado da doença levou a que o seu tratamento fosse “bastante agressivo”, com “fármacos de última etapa, de perfusão endovenosa”. A “actividade física acaba sempre por ser um pouco mais restrita”, declara, mas finalmente em tratamento, em “cerca de menos de seis meses já estava a conseguir fazer praticamente tudo”.

Ouça este e todos os podcasts na íntegra aqui.