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Falta um Plano Estratégico para a Indústria Farmacêutica em Portugal

Falta um Plano Estratégico para a Indústria Farmacêutica em Portugal

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A importância de um Plano Estratégico para a Indústria Farmacêutica em Portugal, foi frisada por António Donato, da APIFARMA, na sua intervenção. “Precisamos de uma política de incentivos para parcerias”, defendeu também, bem como “de majorar iniciativas que visam criar escala”, o que teria efeitos no aumento da capacidade exportadora do sector e na criação de emprego qualificado, retendo o talento que atualmente abandona o país.

Nuno Sousa, Vice-Presidente da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB) acrescentou a “importância de capacitar e resolver o dogma entre a academia e a indústria”, que considerou uma “visão ultrapassada que Portugal tem de resolver até ao nível regulamentar e de investimento”. A necessidade de trabalho em conjunto foi ainda partilhada pelo Presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, e por Ana Sampaio, da APDI – Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino: “Falta o envolvimento de todos os players”, afirmou a dirigente.

Luís Rebelo de Sousa, Administrador da AICEP, deixou uma advertência quanto à necessidade de “estabilidade nas políticas públicas”, considerado que as “políticas plurianuais são a estabilidade que nos permite captar investimentos”.

José Zorro Mendes, Professor de Economia do Instituto de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), concordou: “A estabilidade é essencial, pois alguém que queira investir em Portugal pensa três vezes”, um factor particularmente importante quando está em causa uma das “indústrias charneira do país”, como a Indústria Farmacêutica, que qualificou como “caso paradigmático da capacidade de arrastar a  economia”

A crise política em curso foi ainda referida pelo Administrado da AICEP, que defendeu que estes momentos podem, também, “ser  oportunidades” – mensagem que o deputado Jorge Seguro Sanches reforçou no segundo painel de debate. Os partidos do ‘arco da governação’ deveriam “entender-se em sectores estruturantes”, concluiu o dirigente, “e área tão importante como a saúde, só a educação”.

Já a Presidente do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Ana Paula Martins, revelou o “objectivo estratégico de em 3 a 5 anos” a instituição duplicar o número de ensaios clínicos que realiza. E defendeu ser essencial reforçar a autonomia do CIC deste Centro Hospitalar. “Se for preciso passamos o CIC para uma área em que possa ser mais autónomo”, assegurou Ana Paula Martins, “a nossa ambição é grande, queremos ser mais um La Vall d’ Hebron [importante campus hospitalar em Barcelona, marcado pela aposta na investigação e inovação] na Península Ibérica”.

Veja aqui a apresentação de José Almeida Bastos, key note speaker da conferência