Em Portugal, a taxa de vacinação das meninas contra o HPV é de 90%, sendo o único país da União Europeia (UE) a atingir a meta definida pela Comissão Europeia no Plano Europeu da Luta Contra o Cancro. Portugal é também um dos oito Estados-Membros a adoptar legislação que acompanha e ajuda financeiramente as pessoas que ultrapassam as doenças oncológicas.

Estes são alguns dados do estudo “Tackling inequalities in cancer care in the European Union”, que foi desenvolvido pelo Instituto Sueco de Economia da Saúde com o apoio da EFPIA. O estudo revela as principais diferenças nos gastos e nos resultados com os tratamentos dos doentes em toda a UE e também identifica desigualdades no acesso à prevenção, rastreio, testes de biomarcadores e tratamentos inovadores, assim como na qualidade de vida dos sobreviventes do cancro, nos países da UE. Segundo o estudo, o risco de desenvolver uma doença oncológica e de sobreviver depende do local onde se vive.

O relatório enfatiza o uso eficiente dos orçamentos dos cuidados de saúde e aponta os motivos das desigualdades, como sejam as prioridades ao nível político, as despesas de saúde, a disponibilidade de infra-estruturas de apoio, a literacia em saúde dos doentes, entre outras.

O documento fornece, ainda, recomendações dirigidas aos decisores políticos que incluem acções a curto e longo prazo, no sentido de ajudar a garantir um acesso mais equitativo dos cidadãos europeus aos cuidados de saúde oncológicos.

Veja aqui o relatório e visite as redes sociais da APIFARMA para ver a campanha de comunicação.