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A conversa

“A atracção de investigação clínica é uma prioridade”

“A atracção de investigação clínica é uma prioridade”

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Ana Paula Martins, que assumiu recentemente a presidência do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), é a convidada de Março para a entrevista APIFARMA. “A atracção de investigação clínica é uma prioridade deste Centro Hospitalar”, destaca a presidente do CHULN, que integra o Hospital de Santa Maria e o Hospital Pulido Valente.

“Uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento económico de um país, a partir da saúde, é exactamente a área da produção de conhecimento”, considera, “especificamente a área da investigação clínica”. Ana Paula Martins alerta para o facto de outros países da mesma dimensão e com as mesmas características que Portugal terem “melhores resultados nesta área”, recordando que esta é uma “agenda que na última década tem merecido a atenção de vários agentes na área da saúde” e que está agora “numa fase mais dinâmica”.

Na área da investigação clínica “precisamos de ser ainda mais ágeis”, argumenta, destacando a importância de “congregar esforços de todos os players na área da saúde”. Por isso, no Centro Hospitalar que dirige, “a porta está totalmente aberta a todos os players privados na área da saúde que connosco possam garantir um futuro melhor para o nosso centro hospitalar”.

“Não há inovação na prática da medicina sem investigação clínica”, conclui a antiga bastonária da Ordem dos Farmacêuticos. “Estamos muito apostados em ser cada vez mais eficientes, atractivos, até porque isto faz com que consigamos atrair recursos humanos altamente qualificados, não só na ciência para o ensino, mas também para a prática da medicina”.
Sobre a sua experiência à frente do CHULN, Ana Paula Martins ficou positivamente surpreendida pelos recursos humanos: “Pessoas únicas, equipas extraordinárias” que vão transmitindo de geração em geração “uma prática de medicina de excelência”. Menos positivas são as “práticas de gestão completamente desactualizadas, anquilosadas e que não evoluíram no tempo” com que se deparou.

Assista à entrevista completa: