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Presidente da APIFARMA defende revolução digital para potenciar sustentabilidade da Saúde e qualidade de vida dos portugueses

Presidente da APIFARMA defende revolução digital para potenciar sustentabilidade da Saúde e qualidade de vida dos portugueses

João Almeida Lopes, Presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, foi um dos oradores convidados do painel de debate “Futuro e Inovação em Saúde” da 10ª Conferência “Sustentabilidade em Saúde promovida pela AbbVie, DN e TSF, no dia 3 de Maio, em Lisboa.

O Presidente da APIFARMA afirmou a importância do desenvolvimento da digitalização em Saúde para incrementar a sustentabilidade do sistema e melhorar a qualidade de vida dos portugueses e lembrou a importância de Portugal se aproximar cada vez mais das médias de investimento em inovação da OCDE e dos países europeus. “Portugal compara mal em termos de investimento em Saúde”, alertou.

 

Referiu, ainda, a importância da digitalização da Saúde e dos portugueses terem facilmente ao seu dispor, actos médicos e informação de saúde digitais, assumindo-se a centralidade dos cidadãos no sistema de Saúde e o seu controlo dos dados e informação médica pessoais. Para o responsável da APIFARMA, esta seria a inovação desejada que permitiria poupar em Saúde, incrementar a qualidade de vida dos portugueses e aumentar o índice de sustentabilidade.

 

João Almeida Lopes declarou “quero acreditar que este Governo vai querer ficar na História como tendo feito uma revolução digital na Saúde”.

 

Catarina Resende Oliveira, Presidente da Direção da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica, Helena Pereira, Presidente da Fundação Ciência e Tecnologia, Alexandre Lourenço, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, e Jaime Melancia, Presidente de Mesa da Assembleia Geral da EUPATI Portugal, participaram também neste painel que debateu a importância do investimento em investigação e desenvolvimento, bem como em estruturas e recursos humanos da Saúde.

 

Percepção dos portugueses sobre a qualidade dos serviços de Saúde aumentou em 2021

 

A exemplo de anos anteriores, a Conferência “Sustentabilidade em Saúde” apresentou os resultados do índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela Faculdade NOVA Information Management School (NOVA IMS) da Universidade Nova de Lisboa, e que avalia a evolução da sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, bem como a perceção dos portugueses sobre a qualidade dos serviços de Saúde disponíveis em Portugal.

 

Em 2021, registou-se um ligeiro aumento da qualidade dos serviços de saúde percecionada pelos cidadãos (+0.7 pontos face ao ano anterior) e um considerável aumento na qualidade técnica, que passou dos 55,7 para os 63,4 pontos, valor superior aos registados no período pré-pandemia, em 2019 (58,8 pontos).

 

Relativamente ao investimento no Serviço Nacional de Saúde, 2021 permitiu um retorno de 7,5 mil milhões de euros para a economia, graças ao impacto dos cuidados de saúde no absentismo e na produtividade. Este retorno foi superior (mais 700 milhões) ao valor apurado em 2020 (6,8 mil milhões), de acordo com o referido estudo.

 

Os dados da NOVA IMS indicam também que o índice de sustentabilidade do SNS – que tinha caído no primeiro ano da pandemia – subiu, em 2021, para 92,5 pontos, devendo-se este resultado à subida da qualidade percecionada e técnica e, por outro lado, a um significativo aumento da atividade (13%), superior ao aumento da despesa (8%) e que levou a um incremento da produtividade.