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“Devemos ter uma abordagem europeia na estratégia de acesso às terapêuticas inovadoras”

“Devemos ter uma abordagem europeia na estratégia de acesso às terapêuticas inovadoras”

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A necessidade de uma abordagem europeia para responder aos desafios do acesso à inovação terapêutica foi uma das propostas avançadas por Adalberto Campos Fernandes , ex-ministro da Saúde e professor da Escola Nacional de Saúde Pública, no podcast Pela Sua Saúde, uma parceria entre a APIFARMA e o jornal Observador.

O acesso à inovação não pode depender da localização geográfica, afirmou: “a vida de um doente português vale exatamente o mesmo que a vida de um cidadão francês, alemão ou espanhol”.

Em “matéria estratégica” de acesso às terapêuticas inovadoras “devemos ter uma abordagem europeia”, devendo a questão ser tratada “de uma forma mais partilhada, mais mutualizada, no contexto europeu”, considera. “A Europa tem oportunidade de o fazer” e a experiência da pandemia da COVID mostrou que foi possível a “concertação estratégica na atitude política nos diferentes países”.

O financiamento dos medicamentos inovadores foi outro tema levantado durante a conversa, com Adalberto Campos Fernandes a defender a “transparência e ventilação dos custos”, nomeadamente no que diz respeito às “companhias que têm os produtos inovadores que são mais caros e mais diferenciados”.

O ex-ministro apoia a ideia de “conjugar o custo de uma solução terapêutica com os seus resultados e, portanto, introduzindo alguma partilha de risco”. O Estado ”não pode ser apenas a entidade que abre a porta do cofre e que distribui as notas”, afirma, “tem que ter a capacidade de satisfazer as necessidades, de ter um diálogo estratégico”. Essa relação “com os grandes produtores de inovação é uma necessidade em Portugal, como é na generalidade dos países”.

Ouça o podcast aqui.