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APIFARMA, Diagnósticos in vitro

Luta contra o cancro | Necessário maior investimento nos testes de diagnóstico in vitro (DIV)

Luta contra o cancro | Necessário maior investimento nos testes de diagnóstico in vitro (DIV)

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Maior investimento em testes de diagnóstico in vitro (DIV) beneficia o sistema nacional de saúde e as pessoas contribuindo para mais e melhor vida. Esta foi uma das principais conclusões da Conferência “O papel dos testes de diagnóstico in vitro na luta contra o cancro”, que teve lugar no Centro Cultural de Belém, no dia 18 de Setembro.

A conferência integrou as comemorações dos 85 anos da APIFARMA e contou com a participação de vários especialistas que debateram a importância dos DIV na predição, no rastreio e no diagnóstico precoce da doença oncológica.

O coordenador do GT dos DIV da APIFARMA, Pedro Pereira, evidenciou o importante papel da medicina laboratorial na obtenção de informação fundamental na tomada de decisões clínicas nas diferentes etapas da vida, reforçando que este é um “investimento inteligente”.

Ainda na Sessão de Abertura, André Peralta Santos, subdirector-geral da saúde, falou na Estratégia Nacional de Luta contra o Cancro 2023, que assenta em quatro pilares – prevenção; detecção precoce; diagnóstico e tratamento; sobreviventes – e que está alinhada com o Europe Beating Cancer Plan.

O plano europeu de luta contra o cancro foi o tema central do keynote speaker da conferência, Francesco Florindi, presidente do grupo de trabalho sobre o cancro na MedTech Europa, apontou como prioritário o investimento nas tecnologias médicas e defendeu a sua integração nas estratégias de luta contra o cancro. É um investimento fundamental na prevenção e no diagnóstico precoce, como salientou Tamara Milagre, presidente da Associação de Doentes EVITA, que nos trouxe a história de Mariana Coutinho, uma doente oncológica que aos 22 anos teve o diagnóstico do primeiro cancro primário, através dos DIV.

O painel de debate contou com a participação de António Araújo (Director do Serviço de Oncologia Médica do Centro Hospitalar do Porto), Carla Bartosch (Direcção da Sociedade Portuguesa de Anatomia Patológica), Cláudia Vieira (Oncologista do IPO Porto) e Tamara Milagre, que debateram o papel dos DIV na luta contra o cancro e apontaram alguns desafios a ultrapassar, tais como a falta de autonomia das instituições, a falta do poder de decisão dos especialistas em anatomia patológica, a necessidade de uma maior participação dos cidadãos e a sua capacitação.

Ao encerrar a conferência, o presidente da APIFARMA, João Almeida Lopes, defendeu um maior investimento nos DIV, de modo a garantir a sustentabilidade do sistema nacional de saúde, bem como mais e melhor vida para as pessoas. Os problemas burocráticos que o sistema de saúde em Portugal enfrenta são um dos principais entraves para as pessoas, frisou João Almeida Lopes.

Veja o registo fotográfico aqui.