O investimento em inovação e a necessidade de apostar na colaboração entre todos os actores da saúde é essencial para a continuação do sucesso do Programa Nacional de Vacinação (PNV). Esta foi uma das ideias sublinhadas pelos participantes na apresentação do estudo “Percepção do Valor das Vacinas”, organizado pela APIFARMA na Fundação Oriente, a 20 de abril, no âmbito da Semana Europeia da Vacinação.

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, referiu durante a conferência os “novos desafios”, como o aumento da imigração e a mudança demográfica do país, para os quais é importante esta “colaboração entre instituições”, assim como o “combate à iliteracia”.

Também a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, reforçou a importância de parceiros “fundamentais e incontornáveis”, como é a Indústria Farmacêutica: “Sem vacinas não há vacinação”, afirmou, referindo que é necessário “investir em desenvolvimento e em inovação”.

É que a inovação tem sido fundamental para melhorar a saúde pública e para proteger a população contra ameaças transfronteiriças, explicou o orador convidado, Laurent Louette, da Vaccines Europe.

Pela APIFARMA, Vítor Virgínia sublinhou que “a Indústria Farmacêutica continuará empenhada em contribuir para mais e melhor inovação e investigação” e que está disponível para “estabelecer parcerias com os diversos organismos da Saúde”. Para o coordenador do Grupo de Trabalho das Vacinas, estas representam a medida preventiva com “melhor custo-benefício”, porque geram poupança aos Estados. E isso é uma evidência no caso português: onde o PNV tem um papel “meritório” e com uma “cobertura nacional que poucos países têm”, concluiu o presidente da APIFARMA, João Almeida Lopes.

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