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Estudo destaca performance de Portugal na realização de Ensaios Clínicos

Estudo destaca performance de Portugal na realização de Ensaios Clínicos

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Um novo estudo da EFPIA e da Vaccines Europe sobre o ecossistema de ensaios clínicos na Europa destaca a performance de Portugal.

“Em conjunto, verificou-se uma deslocação dos ensaios iniciados na Europa do Norte e Ocidental para a Europa do Sul, com a Espanha, Portugal e Grécia a apresentarem um forte desempenho relativo” ressalva o sumário executivo do estudo Avaliar o Ecossistema de Ensaios Clínicos realizado pela IQVIA para a EFPIA e pela Vaccines Europe.

O estudo mostra que a Espanha ultrapassou recentemente a Alemanha em termos de início de ensaios clínicos e  revela um declínio preocupante na participação dos países do Espaço Económico Europeu (EEE) em ensaios clínicos globais.

Portugal é um dos países com melhor performance neste contexto, com um saldo global positivo (+0,7%, o segundo melhor dos países estudados) quanto ao número de ensaios clínicos iniciados no EEE no período compreendido entre 2018 e 2023.

Apesar de os ensaios clínicos globais terem aumentado 38% na última década, a quota global de ensaios do EEE diminuiu para metade no mesmo período, alerta o novo relatório da IQVIA. A quota de ensaios comerciais do EEE – os que são patrocinados por uma empresa farmacêutica – diminuiu de 22% em 2013 para 18% em 2018 e depois para 12% em 2023.

Este fenómeno contrasta com o crescimento global de 38% na realização de ensaios ao longo da última década, pondo em evidência a perda de atractividade da Europa para a investigação clínica.

Neste contexto, o Estudo sugere que sejam “tiradas lições do bom desempenho da Espanha, que se baseia num ciclo de adopção precoce de políticas que abraçam o ‘espírito’ e a ‘letra’ do Regulamento da União Europeia relativo aos ensaios clínicos, alcançado através de coordenação entre as partes interessadas, investimento em grandes centros de ensaios clínicos e uma forte colaboração comercial/não comercial”.

Para mais detalhes, o estudo completo pode ser consultado aqui.