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8.ª edição Prémio Jornalismo em Saúde com debate sobre Serviço Médico à Periferia

8.ª edição Prémio Jornalismo em Saúde com debate sobre Serviço Médico à Periferia

A edição 2024 dos Prémios de Jornalismo em Saúde contou com um novo formato. Durante uma hora, os médicos António Neves Silva, Arlete Rodrigues, Jorge Torgal e Manuel Gonçalves contaram a experiência vivida no Serviço Médico à Periferia. Uma visão humanizada de um tempo onde o acesso aos cuidados de Saúde era um desafio constante.

A cerimónia de entrega de prémios teve lugar no Clube de Jornalistas, no dia 26 de Junho, e foi marcada por testemunhos intensos dos vencedores.

Ana Cristina Pereira, do jornal Público, não escondeu a emoção quando contou a história de Vicente, que saiu da prisão graças à nova lei da saúde mental que acabou com o internamento perpétuo de inimputáveis. A jornalista venceu o Prémio Temático – Saúde Mental e, com entusiasmo, partilhou como é hoje a vida de Vicente, a viver num lar. O jornal Público foi ainda distinguido na Categoria Digital, com o trabalho de Joana Gonçalves sobre enxaquecas.

Dois trabalhos dedicados à doença oncológica foram distinguidos nas categorias de Rádio e Impresa. Rita Fernandes da Antena 1 e Ana Tulha da revista Notícias Magazine.

Ana Luísa Galvão da SIC foi a distinguida na categoria Televisão, com um trabalho sobre a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Raquel Albuquerque, do jornal Expresso, recebeu o galardão Grande Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas com o trabalho sobre a pandemia COVID-19.

Evidenciando a qualidade dos trabalhos vencedores, o presidente da APIFARMA, João Almeida Lopes, salientou que este ano foram submetidas 63 candidaturas, que contribuíram para aumentar a literacia em saúde.

A Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, encerrou a cerimónia de entrega dos Prémios Jornalismo em Saúde, enfatizando cada um dos temas dos trabalhos distinguidos.

Para Ana Povo, a “informação de qualidade em saúde assume cada vez mais importância” e são fundamentais aspectos, como “o rigor, a isenção, a busca pelas melhores fonte de informação, o cuidado na escolha das vozes a quem se dá eco, a fundamentação com dados oficiais ou a despolitização das temáticas” que “devem nortear o jornalismo, em particular na área da Saúde”.

Veja o registo fotográfico aqui.