Institucional
Global Compact das Nações Unidas
O Pacto Global foi instituído por Kofi Annan em 1999, enquanto Secretário-geral da ONU, e advoga, no momento, dez princípios universais, derivados da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho, da Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção.
Todos os anos, a APIFARMA envia para as Nações Unidas a sua Communication on Progress (COP).
Princípios do Pacto Global
Princípios de Direitos Humanos
- Respeitar e proteger os direitos humanos
- Impedir violações de direitos humanos
Princípios de Direitos do Trabalho
- Apoiar a liberdade de associação no trabalho
- Abolir o trabalho forçado
- Abolir o trabalho infantil
- Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho
Princípios de Protecção Ambiental
- Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais
- Promover a responsabilidade ambiental
- Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente
Princípio contra a Corrupção
- Combater a corrupção em todas as suas formas inclusive extorsão e suborno
Rede Portuguesa do Global Compact
Nesse mesmo ano, em 2007, a APIFARMA adere à Rede Portuguesa do Global Compact.
Esta rede, composta por empresas e organizações nacionais, é dinamizada no nosso país pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE) que é também o “focal point” do UN Global Compact e que tem apoiado as empresas portuguesas na definição de um quadro ético exigente que contribua para a erradicação da corrupção.
Em Portugal a rede é composta pela Adecco, Delta-Cafés, Fundação Eugénio de Almeida, Fundação Oriente, PT, Sonae, AESE, Brisa, EDP, Grupo Bial, Jerónimo Martins, Papiro, REN e Sopol.
Em Maio de 2009, num movimento sem precedentes, 24 presidentes de corporações globais, onde se incluem a Novartis, a Solvay, a Siemens, a Shell, a GE, o IKEA e a BASF, endereçaram uma carta ao Secretário-geral das Nações Unidas pedindo uma acção firme contra a corrupção, identificada como uma séria ameaça.
Esta declaração destaca que a corrupção generalizada num certo país desencoraja o investimento estrangeiro e torna muito difícil para as empresas concorrerem numa base Ética e surge por convite da International Chamber of Commerce, Transparency International, the United Nations Global Compact, and the World Economic Forum Partnering Against Corruption Initiative, que reuniu em Novembro, em Doha.
A APIFARMA foi, entre outras instituições, uma das oito signatárias desta carta, porque entende que é do interesse do tecido empresarial português e do seu prestígio internacional tomar uma posição de clara rejeição da corrupção.