Através da actual revisão da legislação farmacêutica da União Europeia, “Bruxelas detém uma das chaves para desbloquear o potencial em saúde, inovação e economia da Indústria para competir a uma escala global”, defendeu Nathalie Moll, a Directora-geral da EFPIA – Federação Europeia das Associações e Indústrias Farmacêuticas, em artigo publicado esta semana no Financial Times.

Para que tal aconteça, continuou Nathalie Moll, esta revisão deve assegurar que o sistema regulador europeu é à “prova de futuro”, que mantém o actual quadro de propriedade intelectual, e que contribui para evitar decisões políticas que podem acelerar ainda mais a perda de tecnologias de ponta para fora da Europa.

No artigo, que pode ser lido aqui, Moll dá exemplos concretos da diminuição do peso da Europa na inovação farmacêutica à escala mundial. Por exemplo, refere que “nos anos 90, metade de todos os novos tratamentos teve origem na Europa, número que agora é apenas de um em cada cinco” ou que “o número de ensaios clínicos na Europa tem permanecido estagnado”, ao contrário do que sucede noutras partes do mundo.